terça-feira, 19 de agosto de 2008

Benetton quer promover diálogo entre chineses e tibetanos





A Benetton assinalou o início dos Jogos Olímpicos em Pequim com uma campanha publicitária que visa “encorajar uma reflexão global sobre a coexistência pacífica”, referiu a marca em comunicado. A marca pretende dar um “pequeno contributo” para que o diálogo seja estabelecido entre os povos chinês e tibetano.O anúncio publicitário foi lançado em simultâneo com o novo número da revista Colors. A revista segue a cronologia do terramoto que atingiu em Maio Sichuan, província da China, e pretende ter como objectivo promover a paz, a harmonia e a esperança entre os povos.

in meios e publicidade

quinta-feira, 12 de junho de 2008

China expulsa jornalistas estrangeiros de região afetada por terremoto


DUJIANGYAN, China (AFP) — A polícia chinesa expulsou nesta quinta-feira jornalistas estrangeiros de um bairro de uma cidade de Sichuan, a região do sudoeste do país afetada pelo terremoto de 12 de maio que deixou mais de 80.000 mortos e desaparecidos.
No bairro de onde foram expulsos os profissionais da imprensa fica um colégio que desabou no tremor, matando centenas de crianças. Os pais acusam as autoridades locais de corrupção.
Dois profissionais da AFP estão entre os jornalistas de pelo menos seis meios de comunicação que foram detidos em um primeiro momento no bairro de Juyuan, na cidade de Dujiangyan. O objetivo era fazer uma reportagem sobre a escola destruída.
Os policiais colocaram os jornalistas em uma caminhonete, destruíram a câmera fotográfica de um deles e os levaram para um edifício público. Uma hora depois foram liberados.
"Não podem fazer reportagens em Dujiangyan. Têm que ir embora", ordenou um policial.
O incidente aconteceu um dia depois de uma autoridade do governo chinês ter garantido que os jornalistas estrangeiros podiam trabalhar livremente em Sichuan.
Na quarta-feira, as autoridades concederam permissões à imprensa estrangeira para uma visita às áreas afetadas pelo tremor. Os repórteres da AFP receberam estas permissões.
Nas duas primeiras semanas após a maior catástrofe natural na China em 32 anos, os jornalistas não encontraram muitas dificuldades para cobrir a tragédia.
Porém, com o fim das operações de resgate, tanto a imprensa chinesa como a internacional passaram a encontrar muitas dificuldades para informar sobre os desabamentos de escolas e outros edifícios, já que a corrupção mina o setor da construção civil na China.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Uma pilha perigosa


04-06-2008 9:10:00
Uma pilha perigosa
Um homem que recolhe lixo está, com os seus filhos, num terreno onde começaram a ser depositados resíduos, nos arredores de Guiyang, na província chinesa de Guizhu. Os media avisaram hoje para o perigo desta fonte de poluição. Foto: China Daily

in publico.pt

terça-feira, 13 de maio de 2008

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Gorillaz-Hong Kong (live!!)

The guzheng, or gu zheng (Chinese: ; pinyin: gǔzhēng) or zheng (箏) (gu-, 古 means "ancient") is a traditional Chinese musical instrument. It belongs to the zither family of string instruments.

Marina - era disto que estavas a falar ...

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Jovens chineses




Sob pressão, jovens chineses se entregam ao estudo e à internet
Eles gostam de karaokê, estudam muito e passam cada vez mais tempo na internet.Conheça como vivem os jovens do outro lado do mundo


Ser jovem na China significa quase sempre ter que lidar com pressões. Seja para conseguir um emprego no concorrido mercado de trabalho, para construir uma família ou para lidar com a avalanche consumista que varre os grandes centros urbanos nos últimos anos.

Mas os jovens chineses vêm se adaptando às mudanças que chegam cada vez mais rápido ao país. Eles conciliam seu dia-a-dia navegando pela internet - consumindo música e muito da cultura ocidental - e dedicando-se aos estudos. E muitos ainda encontram tempo para preservar e valorizar a cultura milenar da nação mais populosa do mundo.

Você mora no exterior? Conte como é a vida neste país

Às vésperas de sediar os Jogos Olímpicos, a China tem se esforçado para se adaptar a alguns padrões ocidentais. São mudanças que estão fazendo a cabeça de muitos jovens das grandes cidades, que falam outras línguas, estudam fora, vão a bares e boates e têm até um "nome fantasia" em inglês.

Leia mais matérias sobre os jovens chineses

É o caso de He Tian Yi, ou Jenny, de 22 anos, um bom exemplo deste nosso mundo globalizado. Ela já morou em Amsterdã, na Holanda, onde fez faculdade. Hoje, vive em Pequim, onde trabalha com vendas. Passa 12 horas por dia na frente do computador, adora ver vídeos curiosos no YouTube e falar com os amigos por e-mail.


Arquivo pessoal
He Tian Yi, de 22 anos, passa cerca de 12 horas por dia no computador (Foto: Arquivo pessoal)
Jenny já assimilou o padrão ocidental no quesito consumo. Diz que compra roupas novas "duas ou três vezes por semana". E qual é o seu estilo? "Do romântico ao esporte, passando pelo social. Se pudesse dar um nome seria 'casual chic'", disse ao G1, em entrevista por e-mail.

É com esses chineses cada vez mais globalizados como Jenny que o G1 inicia neste domingo (13) - dia do jovem, no Brasil - uma série de reportagens sobre os costumes e os hábitos dos jovens pelo mundo. Leia nas próximas semanas como é a vida dos adolescentes em países da Europa, da África e também da América Latina.

A próxima reportagem especial será sobre o Paraguai, país que vai às urnas no próximo domingo (20).

Cibercultura
Os jovens chineses podem ter demorado um pouco mais para entrar na era da informática, mas agora já são o maior mercado mundial de internet em número de usuários. Segundo pesquisas recentes,
no fim de 2007 havia na China 210 milhões de pessoas conectadas - número maior que dos Estados Unidos.

Leia também: Usuários de internet chineses enfrentam muralha invisível

Saiba mais
» Moda chinesa faz colagem de estilos e abusa nas cores
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Segundo Greg Paull, presidente da R3 Asia Pacific, empresa de pesquisa em publicidade na China, apesar de o melhor meio de atingir o consumidor adolescente ainda seja a TV (mais de 90% deles assistem), a internet está crescendo muito rápido. "Eles navegam pelo menos 2,6 horas por dia", afirmou Paull ao G1, por e-mail.

O número de jogadores on-line também está em plena ascensão na China. De acordo com um estudo realizado pelo Centro de Dados da Internet e a Sociedade da Internet Chinesa,
neste ano haverá 59 milhões de chineses jogando - um aumento de 20% em relação ao ano passado.

Leia ainda: Mania na China, celulares têm quase meio bilhão de usuários

A globalização dos jovens chineses se dá também nos costumes. "Hoje, os héróis da garotada chinesa são os mesmo que os dos jovens em todo o mundo: os jogadores de futebol David Beckham e Ronaldo e o jogador de basquete Kobe Bryant. O país passou por mais mudanças nos últimos 5 anos que nos 15 anteriores", afirma Paull.

Lição de casa
Mas os chineses sentem a pressão familiar pelo sucesso profissional e pela manutenção da tradição familiar. A pressão por uma vaga no concorrido mercado de trabalho e a cultura de respeito às autoridades e à família faz dos jovens chineses estudantes superdedicados.


David Gray/Reuters
A China investe cada vez mais em educação. Na foto, o museu de Ciência e Tecnologia, na cidade de Harbin (Foto: David Gray/Reuters)
Segundo a historiadora brasileira Lauren Fraiz, que dá aulas de chinês em uma escola de Pequim, os adolescentes lêem demais. "Eles são muito instruídos sobre história e cultura chinesa. Se você vai a uma livraria vê montes de jovens agachados no chão lendo. E os livros são baratos aqui", conta ela.

Greg Paull também faz referência aos estudos quando compara os jovens chineses com os ocidentais: "eles fazem muito mais lição de casa", comenta.

A jornalista sueca Jonna Wibelius, que mora na China desde 2006 e mantém um
blog sobre suas experiências, contou em entrevista ao G1, por e-mail, que a pressão sobre as crianças e jovens é imensa, principalmente devido à política chinesa de controle populacional (cada família só pode ter um filho).

"Desde muito pequenas as crianças são incentivadas a estudar nas tardes e aos finais de semana. Muitos pais querem que seus filhos sejam talentosos e criativos e por isso os colocam em cursos de piano, ginástica, pintura e assim por diante. As crianças são motivadas a ter notas altas para conseguir entrar em boas universidades e assim conseguir um bom emprego."

Com mais de 1,3 bilhão de pessoas, a China é a nação mais populosa do mundo e tem os mais rígidos sistemas de planejamento familiar. A maioria dos casais urbanos está limitada a uma única criança a não ser que paguem multas elevadas. Os fazendeiros normalmente podem ter uma segunda criança se a primeira for menina. Minorias com freqüência podem ter duas ou mais crianças.
Veja reportagem do 'New York Times'.

A moda das ruas
As mudanças que vivem os jovens chineses se refletem no modo de vestir. Há uma grande diferença entre os adolescentes que moram nos grandes centros urbanos e os que moram em cidades menores e mais provincianas. As metrópoles captam mais fácil as influências globais e a moda urbana revela essa mistura.


Reprodução/P1
Jovem é fotografado nas ruas da China (Foto: Reprodução/P1)
A brasileira Lauren Fraiz conta que há um excesso de informação nas roupas que vê nas ruas de Pequim. "Eles misturam tecidos, cores e referências. Há muita informação no visual e os cabelos têm penteados e cortes exóticos."

O
site P1 reúne colaboradores que fotografam pedestres estilosos e mostra bem a variedade dos estilos urbanos chineses.

Karaokê é paixão nacional
Para se divertir, os jovens chineses freqüentam boates e bares -semelhantes ao do Ocidente. Mas a verdadeira paixão nacional é o karaokê. "Eles se divertem muito e conseguem ficar a noite toda cantando", conta o brasileiro David Pinheiro, que faz mestrado em artes cênicas em Pequim.

As salas são geralmente amplas e têm um sofá, uma grande TV e petiscos. As músicas são em chinês e inglês.

Poucas mulheres
A proporção de mulheres é inferior à de homens na China. De acordo com dados da CIA, existem hoje 487 milhões de homens com idade entre 15 e 64 anos para 460 mulheres na mesma faixa etária.

Segundo a brasileira Lúcia Anderson da Silva, que vive há três meses em Pequim, há um número enorme de homens bem-sucedidos na faixa dos 25 e 30 anos desesperados para casar. "Muitas mães ficam em frente à Cidade Proibida com pastinhas com fotos dos filhos, cópias de diplomas e certificados procurando uma esposa. Os homens se sujeitam a trabalhar fora, sustentar e limpar a casa, cuidar dos filhos para conseguir casar."
mais info sobre jovens chineses em http://g1.globo.com/

terça-feira, 15 de abril de 2008

treino militar


Crianças chinesas participam em treinos militares no final do seu período de vida no jardim de infância, no município de Tianjin. Os treinos duram uma semana e acontecem na transição para a escola primária. Foto: Vincent Du/Reuters
publico.pt